quarta-feira, 28 de dezembro de 2011





"Se me faltasse alguém,

Ainda restaria uma esperança...


Mas falta eu mesmo,


E atrás de mim corre minha alma... Que nunca me alcança..."





(Ana Carolina)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Quem caminha, tropeça...



Cansei de tropeços...


Mais uma vez, cai nas armadilhas dos meus desejos.


Me sinto só, numa multidão de amores. Amores não correspondidos... Correspondidos, e não valorizados...


Quem aguenta isso??? 


O pior de tudo é que nem dá pra chamar de erros, pois errar uma vez é humano, mas insistir no erro é uma escolha...


É uma mistura tão grande de sentimentos... Aquele nó no estômago...


Queria poder sair do meu corpo... E dizer pra mim mesmo:


- Poxa Paulo! Você já errou tantas vezes! Já magoou tanta gente... Não consegue aprender? Tanta gente já derramou lágrimas por sua causa. Você não tem consciência? Você se expôs a riscos, colocou sua própria vida em jogo! Que tipo de pessoa você é? Cadê seu coração? CADÊ SUA ALMA???


E eu apenas responderia:


- Não sei... Se você a encontrar por ai, diga pra ela voltar... Se é que um dia ela esteve aqui.


Se existe um desejo dentro de mim, é o desejo de poder controlar meus impulsos, meus desejos doentios...


Ás vezes paro e penso porque não largo de vez essa máscara de bom moço que eu tento colocar na cara e viro de uma vez o que eu nasci pra ser. Mas o problema é exatamente esse: Eu não sei quem sou.


E está cada dia mais difícil definir o que se passa dentro da minha cabeça... É uma briga constante entre razão e impulso, porque não pode ser emoção o que eu sinto. É tão complicado controlar... É luz e treva batalhando dentro de mim. E quando eu acho que a luz vai pairar sobre meus pensamentos, vem a treva e confunde de novo.


Um dia quero amor, carinho, compaixão, cuidado...
No outro, quero sexo, desapego e nada de amor...


Não dá pra entender... São tantas teorias, mas nenhuma resposta.


Espero que essa batalha termine logo, para que eu possa viver minha vida em paz. Independente do jeito que for, só quero ser eu mesmo, mas de preferência, em uma pessoa só.




Feliz 2012.















sábado, 13 de agosto de 2011

Sinônimo de dor é saudade...

Saudade...

Oh sentimento difícil de lidar.

Tenho saudade de tanta coisa...

Da minha infância, da presença do meu pai (o homem mais importante da minha vida), de pessoas que passaram pela minha vida e deixaram a sua marca, de momentos marcantes, de coisas que nem dizer ou definir direito o que são.

Só sei que saudade machuca... Saudade dói... Saudade maltrata.

E o que se pode fazer com ela? Nada...

É uma dor que não tem remédio... E não é qualquer dose de tempo que pode dar cabo dela...

É como uma dor de cabeça diferente. Ela não avisa a hora que vai chegar. E quando chega, você conta os minutos pra que a dor passe, e num instante, ela some. Alguns dias, meses, ou até anos depois, ela aparece de novo. Latejando na memória. Fazendo você rir, chorar...

Tem dias que você quase fica louco, porque ela não te deixa em paz. Te atrapalha o raciocínio, te toma a atenção, te faz perder a noção do tempo e da realidade.

Se tem algo que irrita qualquer ser humano é não poder controlar determinadas coisas. Saudade deve estar no topo da lista de algumas pessoas... Leia-se: Eu...

Sabe do que eu mais tenho saudade? De um momento de felicidade duradoura e verdadeira.

Foram momentos tão raros na minha vida...


Que saudade de ser feliz....



“Saudade é amar um passado que ainda não passou. É recusar o presente que nos magoa. É não ver o futuro que nos convida…”

        Pablo Neruda

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um ego ferido...



Parece até que sabe os meus pontos fracos.

Pisa e dança um samba no meu coração...

Cabeça fora do lugar... Coração batendo no tempo errado.

Dá pra me explicar que jogo é esse?


Não suporto mais ver, ouvir e não sentir.

Algo toma conta de mim. Um ciúme sufocante de qualquer coisa que chegue perto.

É criptográfico... Misterioso... Sorriso Monalisa ao cubo...

Me provoca... Me ataca com o que eu odeio... Bate no meu ego como um saco de pancadas.

Por que faz isso?


Pois agora você vai notar...

Vai notar que não me importo com você.

Vai perceber que minha vida está no MEU comando.

E que não preciso de você...

Chegou a hora de colocar a minha cabeça no lugar...




E fazer a sua perder o prumo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pra onde?

Sabe aqueles dias em que você se sente estranho? Que o mundo parece não ser o melhor lugar pra você?

Pois é... Estou assim hoje.

Sei lá... Me sinto como se eu estivesse no lugar errado, no tempo errado... Tudo errado.

Nada me surpreende. Tudo é demasiadamente previsível.

Não me surpreende nem o fato de não saber o que escrever aqui. Alias, nem sei porque abri esta página.

Talvez seja pelo fato de que não tenho ninguém pra conversar, e não sei se isso é maravilhoso ou trágico, pois estar sozinho é tão bom, mas ao mesmo tempo, tão deprimente.

Enfim, não tenho escolha. Só tenho aqui mesmo pra poder descarregar um pouco das minhas sensasões.

E são tantas...

Nem sei como cabem tantos sentimentos num corpo só. Raiva, euforia, tristeza, solidão, saudade, tesão...

A que mais me aplaca é o medo. Esse sim, me derruba completamente. Tantas fobias que se fossem juntadas num só nome, seria Paulo.

Quando encontrarei a paz que tanto procuro? Alias, será que existe paz de verdade?

Ou seria só um período de perturbação recolhida?

De novo: Não sei...

Só sei que meus desejos continuam os mesmos... O que aumenta a cada dia são só as distancias entre eu e eles...

Preciso de luz...

Que me guie...

Pois não sei se tenho mais condições de seguir sozinho...




Pai... Teu filho tem muita saudade de você... Te amo

sábado, 30 de abril de 2011

Por favor... Me acorde!


















Foi algo tão bom...


Irracionalmente bom...


Sadicamente bom...


Eu estava precisando...


Não... Não quero me justificar...


Eu não gosto de coisas comuns...


Me ofereceram aquilo, e eu queria...


Foi alucinante...


Foi errado? Foi... Totalmente errado...


Se eu mereço castigo? Pode até ser...


Me castigue... Mas não castigue a pessoa que eu mais amo no mundo.


Ela não merece... Ela já sofreu demais...


Me faça sofrer sozinho... Sem que ela perceba.


Mas não desse jeito.


Não vou conseguir esconder a dor.


As chagas físicas vão aparecer... Ela vai perceber...


Eu sei que que tenho muito à aprender. Mas não me faça conviver com meu maior medo.


Aliás, não sei qual medo é maior em mim. Ver ela sofrer, ou carregar isso pro resto da vida.


Seja como for, escute minha silenciosa prece meu Deus...


Não sei se sou digno da sua piedade, mas de qualquer modo, não me castigue assim.


Eu sou só um garoto confuso. Que tem um redemoínho de sentimentos simultâneos dentro da cabeça.


Um menino que sonha com aquilo que nem sabe se vai ter um dia. Um sonho irreal, cheio de condições erradas.




Por mais que eu tente me justificar, sei que não posso... O que eu fiz não tem justificativa.


É uma pena que tenhamos que estar cara-a-cara com nossos maiores pesadelos para poder despertar para aquilo que de fato é certo nessa vida.


Não estou falando de moral... Mas sim, do que é certo e errado, o que é completamente diferente...


Deus... Eu tenho sonhos... Um deles é viver... Viver em paz... Viver com alguém feliz ao meu lado.


Me proporcione isso... 


Não quero mais me arriscar.


Qualquer ferida estanca um dia... Mas esta que estou temendo, é uma chaga que vai sangrar pro resto da minha vida. Uma chaga que vai expelir todos os meus sonhos que um dia eu tive. Uma ferida que vai me matar aos poucos.


Sei que pessoas que convivem com isso acabam superando, mas eu não vou conseguir. Sou seu filho e o Senhor sabe disso.


Sopre sua bondade sobre meus ombros e tire esse fardo de mim...


Te imploro... Me dê mais uma chance...


 Me faça acordar deste pesadelo...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Medo...
















A vida é uma roleta russa...

Num instante, estamos vivendo, levando a vida normalmente, e no outro, estamos sob a ameaça de uma arma apontada para nossa cabeça.

O poder de uma atitude na nossa vida tem proporcionalmente o peso da sua conseqüência.

Uma atitude pensada, com planejamento e todo o cuidado merecido nos proporciona a tranqüilidade que ela oferta.

Mas uma atitude irresponsável pode ter um preço muito alto. Ou às vezes pode cobrar algo sem preço: a nossa paz.

Como pode a vida ter um valor tão alto, mas ao mesmo tempo, ter a fragilidade de algo que não vale nada?

Como pode um momento de devaneio trazer tantos pesadelos, tantas incertezas, tanto medo...

Estou me agarrando em esperanças incertas... Em coisas que não estão ao meu alcance...

Pois quando tive o controle das coisas não soube aproveitar com o devido respeito que a vida merece.

Agora estou aqui, preso em pensamentos que me tiram o sono. Em medos que me tiram a paz. Em uma esperança que não morre dentro de mim...


Deus, por favor... Não faça isso comigo. Com minha mãe...

Nossa Senhora de Fátima... Preciso mais do que nunca da sua piedade.


A roleta está em jogo... Façam suas apostas...

domingo, 27 de março de 2011

Script's repetitivos...




E a mesma história se repete:

Você conhece alguém, você acaba gostando desse alguém e você se empolga com essa pessoa...
Em seguida, num passe de mágica, essa pessoa desaparece e você se decepciona..

O mesmo roteiro "pé-no-saco" de sempre...

Cansei de me perguntar, ou até mesmo perguntar a Deus até quando isso vai durar...

Cansei também de procurar erros em mim mesmo, apesar das circunstâncias apontarem sempre para uma sarna muito contagiosa que eu devo ter e eu mesmo não saiba disso. Apesar de tudo, pelo menos minha consciência me diz lá no fundo: "-Fique calmo... Você fez a sua parte..."

Estou aprendendo a gostar de mim mesmo... Afinal de contas, pelo visto, é isso que vai sobrar no fim da história.

Mas quer saber? Estou até gostando da idéia. O ser humano seria muito melhor se, de fato, ele aprendesse a gostar da "auto-convivência". É impossível você tentar se aproximar de alguém com mais afeto se quando, ao olhar no espelho, você mesmo não se dá pelo menos um "bom dia" de manhã. 

Seríamos pessoas muito melhores se perdêssemos o costume de sempre colocar a culpa em nós mesmos quando as coisas dão erradas na nossa vida ou mesmo até quando coisa nenhuma acontece. Se algo dá errado ou não acontece, é porque não deveria ter acontecido. Ponto final. Erro muito grave cometemos ao ficar "correndo atrás do prejuízo", pois quando quebramos um pedaço de vidro, existem pedaços muito pequenos que não conseguiremos colar ao pedaço partido.

E qual será o resultado? 

Um vidro totalmente diferente do original. E ao olhar pro pedaço todo deformado, nossa decepção virá à tona. E com ela, a frustração de ver tanto tempo e esforço perdido num pedaço de sentimento que perdeu todo seu valor inicial.

Temos o horrível costume de colocar muita confiança em determinadas pessoas. Praticamente estamos obrigando essas pessoas a carregar nossos sonhos nas suas costas e vamos chicoteando-as no decorrer do caminho, fazendo com que elas levem esse pesado fardo que nós mesmos não damos conta de aguentar em determinados momentos da nossa vida.

Apesar de ser decepcionante na maior parte do percurso, eu gosto dessa odisséia chamada "vida". Não estamos aqui por mero acaso. Estamos em processo de aprendizado. O que aprendemos no meio do caminho, vamos levando na nossa bagagem e tudo será utilizado no seu devido momento. Se será no momento certo, isso não é certo. Mas como diz um ditado gaúcho: "A tentiada é livre".

O segredo (se é que isso é segredo de fato...) é não ficar levando as coisas ruins, pois apesar de levarmos coisas boas na nossa bagagem, também acabamos levando algumas (muitas...) ruins também. E o pior é que chega um determinado momento que paramos no meio da estrada porque não aguentamos o peso da mochila. E assim, abrimos ela e vamos fazer a nossa reciclagem: O obsoleto fica e entra o novo. Mas tem aquele sentimento pesado que nos puxa pra baixo e que está escondido no fundo da mala. Aquela mágoa profunda... Aquela tristeza contida... Aquele choro atravessado na garganta...
E a mochila só fica leve quando conseguimos colocar isso pra fora, o que não é um processo fácil. As vezes é tão pesado que fica difícil até de tirar de dentro da mochila. Mas deve ser tirado, pois é isso que está tornando nossa viagem desconfortável. E quando conseguimos, o alívio toma conta e seguimos em frente, com espaço liberado para poder carregar mais experiências e mais decepções, pois não se engane ao pensar que esse é um processo de uma via. Vamos parar muitas vezes no caminho pra esvaziar nossa mochila, pois em diversas situações, vamos colocar lá dentro coisas sem saber diferenciar o que é bom e o que é ruim. Só com o tempo é que vamos acabar descobrindo, através do peso que esta bagagem está nos trazendo.

A vida é isso. Paradas e arranques.

Muitas vezes paro e penso se estou preparado pra isso.

Quer saber a resposta?

Nem eu sei ao certo. Mas uma coisa posso dizer com certeza absoluta:



Já que estou aqui, não vou parar no meio do caminho.