domingo, 13 de abril de 2014

1ano.
12 meses de angústia e lamentação.
52 semanas de uma tortura chamada 'viver'.
365 dias de desgraça.
8760 horas de uma alma se esvaindo em sangue e dor.
525600 minutos de solidão interminável.
31.536.000 segundos de um pensamento incessante: O que vai ser de mim?


Uma briga de leões se instalou dentro de mim. Do que me adianta desistir?
Não sou nada perto deles. Só assisto o duelo. Nem sequer posso torcer por algum deles. O prêmio dos dois é a minha cabeça.
Meus sonhos são de outro mundo. Aliás, que mundo é esse? Melhor dizendo: será que eu sou deste mundo?
Mentalizo tantos desejos, que nem sei qual a ordem certa deles. Nada me fará parar, mas de que adianta andar, se não se sabe pra onde vai?
Cada tropeço arranca um pedaço de mim que fica pelo caminho. Não sei mais o que sobrou, se é que sobrou algo. Minha janela mostra um lindo horizonte, mas eu sei que o horizonte não tem fim.
Já não cabe mais ar nos meus pulmões e nem amor no meu peito. O que eu sinto não tem nome, mas eu sempre tento dizer que é amor. O que ficará no espaço vazio entre ser feliz e sobreviver?

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